Contas de receita e despesa da Irmandade
Nível de descrição
Série
Código de referência
PT/CRSI/CIM/CRSI/007
Tipo de título
original
Título
Contas de receita e despesa da Irmandade
Datas de produção
1859
a
1999
Âmbito e conteúdo
Compreende os livros de contas da receita e despesa da Irmandade da Rainha Santa Isabel que registam as receitas com o valor total das esmolas oferecidas pelo juiz, procurador, tesoureiro, escrivão e mais mordomos, dos rendimentos próprios como os anuais pagos pelos irmãos e as rendas de casas da Confraria, os fundos consolidadas, através dos juros das inscrições, e as receitas extraordinários como as jóias de entradas de irmãos, as esmolas encontradas nas caixas, as vendas de estampas e de galinhas; e as despesas obrigatórias com o pessoal da Confraria, com o culto e encargos pios, com diversos encargos e aquisição de material, com a Beneficência, dinheiro entregue no Hospital dos alienados para os tuberculosos, com o julgamento de contas e a festividade da Rainha Santa Isabel, com as missas dos irmãos falecidos, despesas com paramentos, com a lavagem da igreja.A partir de 1885 as contas são aprovadas em conselho do Distrito Administrativo de Coimbra pelo Governador Civil de Coimbra.Inclui termos de eleição a fl. 5v.-6 do liv.1 datada de 20 de Julho de 1852 da à reunião convocada por uma comissão composta pelos senhores António José de Freitas Honorato, José Maria Fragoso, Calisto André Soares, José Júlio César e Joaquim da Silva, para se fazer festividade da Rainha Santa Isabel, tendo convidado vários cavalheiros da cidade para se reunirem na igreja de Santa Clara afim de se fazer renovar a Irmandade da Rainha Santa Isabel de acordo com a abadessa D.ª Maria Peregrina, decidindo eleger a Mesa da Irmandade; depois de muita discussão os cavalheiros disseram que era uma pena par Coimbra que um festa de tanta nomeada e tanta devoção e eram de voto que se elegesse a Mesa tendo sido eleito juiz da mesa António José de Freitas Honorato, escrivão Manuel Abílio Simões de Carvalho, procurador José Júlio César e tesoureiro Joaquim António dos Santos. A madre abadessa entregou ao tesoureiro o que pertencia à Irmandade: um guião com cruz de prata sem cobertura e duas varas de prata e dois livros. E termo de eleição de 30 de Julho de 1858, tendo sido reeleita a mesma Mês à excepção do tesoureiro por ter falecido, tendo sido então eleito Domingos António de Freitas. Termo de eleição de 16 de Agosto de 1866 reeleitos novamente
Idioma e escrita
Português
Características físicas e requisitos técnicos
O liv.1 está encadernado com pastas de papelão revestidas a pele, e na contra-capa tem imagem da Rainha Santa com a frase “S. Isabel, Rainha de Portugal, cujo corpo está depositado na capela-mor do Real Mosteiro das Religiosas de S. Clara de Coimbra”.
Unidades de descrição relacionadas
As séries Anuais e Certidões de missas.Governo Civil de Coimbra (F).
Notas
Título formal
Data de publicação
13/05/2021 18:03:50