Carta de António Augusto de Aguiar
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/UC/FCT/BOT/VVM/P/001/147
Tipo de título
Atribuído
Título
Carta de António Augusto de Aguiar
Datas de produção
1879-01-18
Dimensão e suporte
2 f.; papel
Âmbito e conteúdo
Carta manuscrita e assinada por António Augusto de Aguiar onde diz que se sente isolado dos compatriotas em Paris e por isso escreve frequentemente ao Visconde de Vila Maior, pois estava habituado a conversar com ele antes da sua partida; diz ao Visconde que não se sinta obrigado a responder-lhe. Ainda relativamente às condecorações, diz que o sr. Déhérain disse que era da Legião de Honra e não podia receber a condecoração de Cristo, devolvendo o diploma; que o sr. Martelet, engenheiro de minas, relator da classe 43 aceitou o diploma mas escreveu dizendo que era cavaleiro da Ordem da Conceição desde 1867 e que no ano seguinte havia sido proposto para o grau de Comendador de Santiago; vai enviar os diplomas restantes pelo correio aos estrangeiros e franceses que moram fora de Paris, reservando unicamente o de Houberdou(?) que recusou recebê-lo, até quando vier a sua resposta. Diz que se tem ocupado do tratado mas do M. não tem notícias, que Aivedei(?) Carville term sido um grande auxílio e que é um excelente homem; que Paiva Andrade, "primeiro rei da Zambézia", lhe enviou um bilhete para conservar mas que já partiu para a Bélgica. Teme que o governo caia e quer resolver a situação dos seus pagamentos, só tem dinheiro até meados de Fevereiro e pede ao Visconde de Vila Maior que interceda por ele, já que o Corvo não lhe responde, pois a questão da Zambézia deve ter preocupada o governo.
Idioma e escrita
português
Data de publicação
05/05/2021 04:38:37