Carta de António Augusto de Aguiar
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/UC/FCT/BOT/VVM/P/001/143
Tipo de título
Atribuído
Título
Carta de António Augusto de Aguiar
Datas de produção
1879-01-08
Dimensão e suporte
2 f.; papel
Âmbito e conteúdo
Carta manuscrita e assinada por António Augusto de Aguiar, com nota de confidencial, respondendo à carta do Visconde de 30 de Dezembro de 1878. Diz que o tratado está no mesmo pé e que se vê obrigado a "comer" as suas economias, por isso pede ao Visconde que escreva ao Corvo para definir a sua situação; que os condecoradores devem agradecer ao Visconde, e que ainda tem em seu poder 6 diplomas: o de Houberdou, que o não quis receber, o de Gery, que está na Bélgica, o de Lamotte, que reside na Borgonha em Beauve (Beauvais), o de Smyth, que partiu para Inglaterra, o de Hardy que vive em Versailles e o de Nicolas, cuja morada desconhece. Pergunta se remete os diplomas pelo correio e se entrega os dos estrangeiros nas embaixadas, pois não quer de desencaminhe nenhum. Pede novamente ao Visconde que resolva o caso de John van den Broek; o Silva diz para lhe lembrar o Lauth, o Friedel, etc. e que para resolver o engano, deu-se a cruz de Cavaleiro de S. Tiago a Jordan (oficial da Legião de Honra) e a cruz de oficial a Smith. Diz que, ainda acerca das condecorações, vai lembrar ao ministro da Instrução Pública, o sub-secretário Peicer, o sr. Charles e os outros dois nomes dados por Watterville. Informa que o Barão o chamou ao ministério para ver a nova lista de oficiais da Instrução pública; são eles: Carlos Relvas (como deputado), Simões Raposo (professor de instrução primário na Cambra), Silva Tullio, Pedro Roberto e Visconde de Villar Allen (como proprietário), entre outros; tudo será concedido e os franceses não foram avaros com eles. Diz que o Mendes quer acabar com a agência de condecorações portuguesas e as palmas académicas passarão a ter a mesma importância que a capa encarnada dos irmãos...(?). Diz ter feito bem em desliar-se de uma comissão que nem lê o que se passa nos vinhedos franceses. Diz que o Martinho, que parte na segunda-feira,leva os livros para o Visconde e 2 relatórios da filoxera para a comissão francesa; o relatório de Ladrey não se vende em Paris.
Idioma e escrita
português
Data de publicação
30/04/2021 09:03:03