Actas e Eleições
Nível de descrição
Unidade de instalação
Código de referência
PT/CRSI/CIM/CRSI/001/0002
Tipo de título
original
Título
Actas e Eleições
Datas de produção
1890-04-27
a
1896-05-18
Dimensão e suporte
1 liv.; papel
Âmbito e conteúdo
Em Acta 27 de Abril de 1890 António de Vasconcelos refere que a escrituração da Irmandade se acha desorganizada e que organizasse inteiramente a parte do dia da tomada de posse da nova Mesa. Discussão dos preparativos para a procissão da Rainha Santa (e actas seguintes). Impressão de fotografia da Rainha Santa para oferecer aos irmãos que derem quantias mais elevadas e para os fiéis que as quisessem comprar como recordação. Na acta de 3 de Julho de 1890 é referido o ofício enviado por João António Correia, professor de pintura histórica e director da Academia portuense de Belas-Artes dando autorização para a reprodução fotográfica do seu quadro, oferecendo uma cópia litográfica do mesmo para modelo (liv.2 – fl.1 e fl.5).Na Acta de 12 de Dezembro de 1890 ficou registada a decisão de declarar o rei como benfeitor da Confraria. (liv.2 – fl.9v.)Na Acta de 15 de Janeiro de 1891 exarou-se a apresentação do projecto “Novo compromisso da Real Confraria da Rainha Santa Isabel, protectora de Portugal, erecta na igreja do Real Mosteiro de Santa Clara desta cidade de Coimbra. 1891”, redigido em 88 artigos e aprovado unanimemente na generalidade e em cada uma das suas disposições. (liv.2 – fl.9v.-10)Em Acta de 2 de Maio de 1891 ficou escrito o pedido feito ao governo de Sua Majestade da concessão do convento de Santa Clara e seus anexos, alfaias e objectos nele existentes, e os bens do mesmo convento e do de Sandelgas, para fundação de um Recolhimento de donas, colégio de educação modesta de meninas de famílias remediadas (liv.2 – fl.13v.)Acta de 17 de Maio de 1891 foram nomeados “irmãos benfeitores” D. Maria do Carmo Osório Cabral Pereira de Meneses, D. Maria da Conceição Pais, conselheiro Emídio Júlio Navarro, Dr. Francisco de Castro Mattoso da Silva Corte Real, Dr. João José d’Antas Souto Rodrigues, Marquês de Pomares?, e Dr. António José Pais da Silva pelos serviços relevantes prestados à Confraria por ocasião das festas da Rainha Santa, como “irmãos beneméritos” D. António José de Freitas Honorato arcebispo primaz de Braga, D. Manuel Correia de Bastos Pina, bispo conde de Coimbra e conde de Arganil, conselheiro Dr. António dos Santos Viegas, reitor da Universidade de Coimbra. Os diplomas de irmãos são-lhes conferidos após decisão da Assembleia geral em 2 de Março de 1892 (liv.2 – fl.14 e fl.19v.)Na Acta 14 de Julho de 1891 o presidente da Irmandade diz que em tempos se inventariam como pertencentes ao convento de Santa Clara muitos objectos que pertenciam à Irmandade da Rainha Santa e que estavam ali apenas depositados nas mãos das religiosas mas as religiosas nunca os misturaram pois estes estavam depositados na “Cela da Rainha Santa”, onde ainda se encontravam. Mesmo o dinheiro oferecido pelos fiéis não era misturado com os rendimentos do convento e destinava-se apenas ao culto da Rainha Santa, a cargo da Irmandade. O inventário andava a ser revisto nesta altura e a Irmandade aproveita para reclamar para si os objectos que lhe pertencem. (liv.2 – fl.17v.-18)Em Acta de 2 de Maio de 1892 ficou registado o pedido ao Governo do Reino da concessão da Casa do Hospício para habitação do capelão da Confraria e as hospedarias do extinto mosteiro de Santa Clara para arrecadação das alfaias e casa das sessões (liv.2 – fl.20v.-21)Na Acta de 19 de Maio de 1892 exarou-se que, por despacho ministerial, foi mandado entregar, por depósito à Confraria, algumas alfaias e objectos pertencentes ao culto da Rainha Santa enquanto a Confraria tiver a seu cargo o culto da mesma Santa. O citado despacho foi comunicado à Repartição da Fazenda Distrital por ofício n.º 26.761 da 2ª Repartição da Direcção Geral dos Próprios Nacionais, em data de 19 de Abril do corrente ano, que se acha transcrito a folhas 32v. no Livro de Registo de Correspondência. De tudo se lavrou termo, com a descrição minuciosa dos objectos entregues à Mesa da Confraria, sendo remetido à Repartição da Fazenda e ficando uma cópia autenticada no arquivo da Confraria (liv.2 – fl.22)Em Acta 9 de Junho de 1892 deliberou-se convidar o rei, rainha e príncipes reais para estarem presentes nas festas da Rainha Santa e enviar a mensagem à rainha D. Maria Pia que no livro de honra se acham as assinaturas do rei D. Luís, rainha D. Maria Pia e infante D. Augusto mas que não se encontram os seus nomes em nenhum livro de irmãos mas como a rainha ainda é viva, o seu nome será inscrito no livro de matrícula e no livro de irmãos (liv.2 – fl.22)Na Acta 2 de Julho de 1892 escreveu-se a notícia de que a família real (rei D. Carlos, rainha D. Amélia e príncipe real) virá às festas da Rainha Santa Isabel; discutem-se os preparativos dos festejos. (liv.2 – fl.23v.)Acta 5 de Novembro de 1892 noticia-se que se encontram impressos 500 exemplares do compromisso da Real Confraria, a serem distribuído por todos os confrades. (liv.2 - fl.25v.)Em Acta 30 de Junho de 1893 regista-se a tomada de posse da nova mesa; discute-se a revisão do inventário, descrevendo os objectos novamente adquiridos e os livros existentes na secretaria, notando-se algumas diferenças pelo que percorreram todas as arrecadações da Confraria, mosteiro, igreja, sacristia. Ficaram guardados num cofre especial os restos ainda existentes do hábito em que fora amortalhado o corpo da Rainha Santa. No final da acta desta sessão está transcrito o documento realizado por ocasião da revisão do inventário com a descrição dos objectos encontrados e relacionados com a Rainha Santa Isabel aquando da abertura do seu túmulo em 1852 (liv.2 – fl.30v.)Em Acta 4 de Novembro de 1893 decidiu-se a elevação à categoria de irmão benemérito concedida ao Dr. António Garcia Ribeiro de Vasconcelos, ex-presidente da Confraria, pelos serviços de reorganização e nova fundação da Confraria da Rainha Santa Isabel. Aprovada por aclamação em acta de 27 de Dezembro de 1895 (liv.2 – fl.35v. e fl.36v.).Na Acta 14 de Fevereiro de 1894 resolveu-se contratar com o entalhador Estrela a execução do andor da Rainha Santa, em boa talha dourada, pela quantia de 300.000 reis. O presidente informou a Mesa que a polícia apreendeu um livro intitulado “Lenda da Rainha Santa”, manuscrito, pertencente à irmandade da Rainha Santa e extraviado há mais de 20 anos. Esse livro chegou a ser-lhe entregue mas dias depois foi reclamado pelo Governador Civil por ordem do ministro do Reino (liv.2 – fl.37)Em Acta 8 de Julho de 1894 ficou registada a participação do bispo conde à rainha da promessa feita, à Rainha Santa Isabel, da aquisição de uma imagem nova para servir nas suas festividades; tendo sabido da intenção da Confraria em mandar fazer uma nova, a rainha prontificou-se a custeá-la para que a Confraria não tivesse uma despesa avultada (liv.2 – fl.39v.)Na Acta da sessão extraordinária de 11 de Janeiro de 1896 decidiu-se que, nas festas da Rainha Santa deste ano, fosse já conduzida a nova imagem que a rainha D. Amélia oferecera à Confraria e que mandara fazer ao escultor Teixeira Lopes. Aprovou-se a promoção da venda do livro do Dr. António de Vasconcelos “Evolução do Culto de D. Isabel de Aragão (Rainha Santa), obra em dois volumes oferecida pelo autor (liv.2 – fl.45v.)Na Acta de 7 de Março de 1896 o presidente lembrou que a 26 de Junho do corrente ano faziam dois séculos da sagração da igreja de Santa Clara, questionando qual o modo de solenizar tamanho acontecimento (liv.2 – fl.46)Em Acta da sessão extraordinária de 11 de Maio de 1896 ficou exarada a resolução da Mesa, entre outras, que no dia 26 de Junho, 2º centenário da sagração da igreja de Santa Clara, se celebre esta data memorial com missa solene, sermão e fazendo-se nesse dia a bênção da nova imagem da Rainha Santa, começando a novena, e convidando o bispo para tal. (liv.2 –fl.48)
Idioma e escrita
Português
Data de publicação
16/05/2021 04:10:58