Colegiada de São Bartolomeu
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/AUC/DIO/CSB
Tipo de título
Atribuído
Título
Colegiada de São Bartolomeu
Datas de produção
1488-03-27
a
1845-12-07
Dimensão e suporte
38 u. i. (31 liv.; 7 cx.); papel e pergaminho
Entidade detentora
Arquivo da Universidade de Coimbra
História administrativa/biográfica/familiar
A primitiva Igreja de São Bartolomeu havia sido doada ao mosteiro de Lorvão em 2 de novembro de 957, doação confirmada em 1 de janeiro de 1109, juntamente com as alfaias (cálice, cruz e sinos). Foi destruída na invasão de Almansor em 987 e reconstruída em finais do século XII, numa posição contrária à da atual igreja, isto é, com a capela-mor no local da atual entrada principal. A atual igreja é obra do arquiteto Manuel Alves Macamboa e a primeira pedra foi lançada no dia 16 de julho de 1756, tendo a sagração ocorrido em 27 de dezembro de 1777. As cerimónias da sagração continuaram com a transferência do Santíssimo Sacramento da Igreja de S. Tiago, a 3 de janeiro seguinte, tendo sido celebrada a primeira missa a 4 de janeiro e encerradas as cerimónias com um solene “Te Deum”, presenciado pelas mais altas entidades políticas, religiosas e militares e muito povo da cidade e arredores. A igreja é “de uma só nave, de muito simples arquitetura, e nada tem digno de nota”. Os retábulos são barrocos e o da capela-mor inclui uma grande tela alusiva ao martírio de S. Bartolomeu. O retábulo do lado do Evangelho é de estilo maneirista, do século XVI. Tem ainda duas pinturas alusivas à Morte e Ressurreição de Cristo. O Diário de Coimbra de 14 de março de 1933 insere uma notícia sobre a hipótese de demolir a igreja de S. Bartolomeu por “ser um edifício velho e desajeitado que se ergue na frente das aspirações dos habitantes da Praça do Comércio e cercanias”, propondo para sede da freguesia a igreja de S. Tiago.
Âmbito e conteúdo
Entre outra documentação, conta-se: autos de embargo, autos de agravo cível, relação de rendimentos, cartas precatórias e citatórias, liquidações, recibos, tombos de medição, relação de rendimentos, róis de inquilinos, listas de bens, prazos, escrituras de compra e venda, aforamentos, nomeações, sentenças, escrituras de desistência, testamentos, inventários, ordenações, alienações, fianças de foros e direitos, cartas de padrão, etc.
Sistema de organização
Documentação não tratada arquivisticamente, mas com ordenação cronológica.
Idioma e escrita
Português
Instrumentos de pesquisa
Recenceamento
Data de publicação
16/05/2021 18:32:53