Paróquia de Serpins
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/AUC/PAR/LSA04
Tipo de título
Formal
Título
Paróquia de Serpins
Datas de produção
1546
a
1911
Dimensão e suporte
164 u.i.; papel
Entidade detentora
Arquivo da Universidade de Coimbra
História administrativa/biográfica/familiar
A freguesia tem por orago N. Sr.ª do Socorro e foi priorado da apresentação do mosteiro do Lorvão. Apesar de, no início da nacionalidade, a paróquia de Santa Maria de Serpins integrar o Mosteiro de Lorvão, o povoamento da freguesia parece ser bem anterior a essa data (século XII). Já em 943 Serpins (topónimo antroponímico) é referida como "villa" rústica no território do Castelo de Arouce, pertencendo então metade dela a Zoleiman Abaiub (Salomão) e a outra parte, muito possivelmente, aos antepassados do conde Gonçalo Moniz. D. Manuel I deu-lhe foral, em Lisboa, a 27 de fevereiro de 1514. A povoação foi vila e cabeça de concelho extinto em 1836. Pertenceu à comarca de Montemor-o-Velho, mas em 1839 estava integrada na comarca de Coimbra e em 1852 na da Lousã.
Localidade descritiva
Serpins, Lousã
História custodial e arquivística
A incorporação da documentação paroquial da diocese de Coimbra no AUC iniciou-se a partir de 1921, oriunda primeiramente do Seminário de Coimbra, e depois recolhida das diversas conservatórias de registo civil do distrito de Coimbra.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Transferência obrigatória findos os prazos legais (100 anos) todos os cinco anos. Proveniente do Seminário de Coimbra, na 1ª fase, em 1921, e a partir de então, de forma mais ou menos regular, da Conservatória do Registo Civil de Coimbra, de acordo com a legislação aplicável.
Âmbito e conteúdo
Documentação formada por livros que se agrupam em quatro séries: mistos (englobam registos de batismos, casamentos e óbitos ou apenas dois tipos dos registos anteriores); batismos; casamentos e óbitos.
Sistema de organização
Organização original. Classificação por séries, pela tipologia documental, e ordenação cronológica dentro de cada série.
Condições de acesso
O acesso é livre, salvo exemplares em mau estado de conservação.
Idioma e escrita
Português
Instrumentos de pesquisa
Inventário Colectivo dos Registos Paroquiais, vol. I, Centro e Sul; inventário em versão informática Archeevo (base de dados de descrição arquivística) na WEBpage do AUC.
Notas
Existe um hiato nos registos de batismos (1809-1810; 1859), de casamentos (1770-1771; 1808 - 1810; 1841 - 1859) e de óbitos (1685; 1804-1810; 1841 - 1859).
Data de publicação
17/05/2021 15:36:41