Cartório Notarial de Midões
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/AUC/NOT/CNMID
Tipo de título
Atribuído
Título
Cartório Notarial de Midões
Datas de produção
1628
a
1929-01-25
Dimensão e suporte
152 u. i.; papel
Entidade detentora
Arquivo da Universidade de Coimbra
História administrativa/biográfica/familiar
O topónimo "Midões" deriva do baixo-latim "(Villa) Midonis", "a quinta de Midão", aludindo ao nome do antigo proprietário. Eme 969, Munia deu ao Mosteiro do Lorvão, Midões e Touriz. No século XII, o senhorio da terra dividia-se pela Sé de Coimbra e pelo Mosteiro de Lorvão, que possuía a maior parte do território. Os bens deste Mosteiro foram coutados por D. Afonso Henriques, a 20 de março de 1133, e os da Sé, a 13 de novembro de 1169. Em julho de 1257, Midões teve foral dado pela abadessa de Lorvão, D. Marinha Gomes. Teve novo foral dado por D. Manuel em Lisboa, a 12 de setembro de 1514. Foi vigairaria da apresentação da Mitra de Coimbra. Sede de concelho, extinto por decreto de 31 de dezembro de 1853, passou, então, a integrar o concelho de Tábua. Em 1755, Midões está integrado na comarca da Guarda, em 1839, na de Seia e em 1852 aparece como cabeça de comarca. Em 1862, passa a figurar na comarca de Coimbra, passando em 1878 para a de Tábua.
Âmbito e conteúdo
A documentação contém, entre outras, escrituras públicas e seus averbamentos, testamentos, protestos de títulos de crédito, registos de testamentos, instrumentos de aprovação ou depósito de testamentos cerrados e de testamentos internacionais, inventários do cartório, registos de correspondência e termos de abertura de sinais.
Sistema de organização
Organização por séries tipológicas; ordenação cronológica.
Idioma e escrita
Português
Instrumentos de pesquisa
Recenseamento e Inventário em Archeevo (aplicação informática para descrição arquivística).
Data de publicação
16/05/2021 06:35:01