Carta de António Augusto de Aguiar
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/UC/FCT/BOT/VVM/P/001/136
Tipo de título
Atribuído
Título
Carta de António Augusto de Aguiar
Datas de produção
1879-01-12
Dimensão e suporte
2 f.; papel
Âmbito e conteúdo
Carta manuscrita e assinada por António Augusto de Aguiar onde dá conta do tempo frio e gelado que está em Paris, da neve que dificulta a circulação e provoca acidentes. Diz que o Lourencinho se mostra pouco disposto a recompensar os serviços dos adidos; que hoje partiram as suas caixas com os livros para Lisboa; que a lei de Turim, a abertura das câmaras e as férias impedem a marcha dos negócios. Chegaram-lhe os ecos dos negócios do Paiva de Andrade. Diz não terem dinheiro para civilizar as colónias mas que não querem usar capitais estrangeiros; o Paiva Andrade não quer utilizar-se da concessão vendendo-a mas quer também a glória, arriscando-se a ficar sem nenhuma das coisas. Diz que é nos congressos de geografia que se afirmam os discursos dos esforços portugueses mas não se vêem resultados. Diz que a filoxera há-se levar até ao fim a sua obra de destruição, em Portugal, como disse e escrevera há três anos e aconselha o Visconde de Vila Maior a desligar-se destes trabalhos inglórios pois, quando a catástrofe for geral, escusa de ouvir as (?) das amabilidades dos nossos patrícios; o Lapa que convoque a jovem falange dos meninos do Instituto e deixe aos agrónomos da Cruz do Taboedo a cruz da filoxera. Diz que Tourrette não tem razão de estar magoado. Pergunta se recebeu os dois artigos de Milve Edwards e diz que irá enviar um terceiro.
Idioma e escrita
português
Data de publicação
23/04/2021 20:56:03