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Cartório Notarial de Oliveira do Hospital

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Cartório Notarial de Oliveira do Hospital

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/AUC/NOT/CNOHP

Tipo de título

Atribuído

Título

Cartório Notarial de Oliveira do Hospital

Datas de produção

1727-10-13  a  1996-12-23 

Dimensão e suporte

1938 u. i.; papel

Entidade detentora

Arquivo da Universidade de Coimbra

História administrativa/biográfica/familiar

Oliveira do Hospital é sede de concelho. Nasce na época da 2ª cruzada, quando em São João de Jerusalém, na Terra Santa, é fundado um Hospital que irá receber os peregrinos doentes, estropiados e vítimas de ataques e assaltos, na caminhada até o Santo Sepulcro.O primitivo nome da povoação havia sido Ulvária, que significa terreno alagadiço, evoluindo para Oliveira. O nome «do Hospital» resulta exatamente da atribuição de uma Comenda à Ordem dos Monges de S. João de Jerusalém, Ordem dos Hospitalários, também conhecida por Ordem de Malta. Em 1120, D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, fez a doação desta vila aos cavaleiros da referida Ordem.Supõe-se mesmo que era exatamente em Oliveira do Hospital que a Ordem de Malta tinha a sua sede ou convento principal, em edifício implantado no local onde, na actualidade, se encontra o edifício dos Paços do Município e a Igreja Matriz. Quando D. João III mandou fazer o Cadastro da População do Reino, existiam na área do concelho de Oliveira do Hospital, além desta, mais as seguintes vilas ou concelhos: Avô, Bobadela, Ervedal, Lagares, Lageosa, Lagos, Lourosa, Nogueira, Penalva de Riba d’Alva, S. Sebastião de Riba d’Alva, Seixo e Vila Pouca da Beira.D. Manuel I concedeu-lhe foral novo em 27 de fevereiro de 1514. No século XVII, já lhe pertencia a pequena paróquia de Lajeosa, mas foi durante o século XIX, com as sucessivas reformas de âmbito administrativo e judicial que, pela extinção dos pequenos concelhos limítrofes de Lagares, Lagos da Beira, Nogueira do Cravo e Bobadela, o concelho de Oliveira do Hospital ficou com 9 freguesias e, mais tarde ainda, pela extinção dos concelhos de Penalva de Alva, Ervedal da Beira, Avô e S. Gião, ficou com um total de 20 freguesias. A partir de então, o concelho de Oliveira do Hospital ficou praticamente com a área atual até 1988, ano em que foi criada a mais nova freguesia, Vila Franca da Beira, por desanexação de um lugar da freguesia de Ervedal da Beira. Em 1755, estava integrada na comarca de Viseu, em 1839 na de Seia, em 1852 na de Midões e em 1878 na comarca de Oliveira do Hospital. Por Decreto de 23 de dezembro de 1899, foi criado um lugar de notário na comarca de Oliveira do Hospital. Esta situação manteve-se até 1935, ano em que o Decreto-Lei nº 26118, de 24 de novembro, aumentou para dois os lugares na comarca. Em 1949, o Decreto-Lei nº nº 37666, de 19 de dezembro, repõe apenas um lugar de notário no concelho, situação reiterada também pelo Decreto-Lei nº 44064, de 21 de novembro.

Âmbito e conteúdo

A documentação é contém, entre outros, os livros e registos de escrituras públicas, de testamentos, de reconhecimento de letra e assinatura, de protestos de títulos de crédito, de procurações, inventários do cartório, de contas de emolumentos e selo, de instrumentos avulsos e documentos, testamentos cerrados, autos de abertura de testamentos cerrados, certidões de missas, termos de abertura de sinais, a correspondência expedida e recebida, assim como os documentos respeitantes aos livros de notas.

Sistema de organização

Organização original por séries tipológicas; ordenação cronológica.

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

Recenseamento e Inventário em Archeevo (aplicação informática para descrição arquivística).

Data de publicação

14/05/2021 13:05:36