Cartório Notarial de Carapinheira
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/AUC/NOT/CNCRP
Tipo de título
Atribuído
Título
Cartório Notarial de Carapinheira
Datas de produção
1877-02-17
a
1907-04-06
Dimensão e suporte
96 u. i.; papel
Entidade detentora
Arquivo da Universidade de Coimbra
História administrativa/biográfica/familiar
A origem do topónimo Carapinheira é enigmática, apesar de vários autores apresentarem várias hipóteses e conjeturas. Porém, a primeira referência a Carapinheira aparece em 16 de junho de 1450, quando o rei D. Afonso V nomeia João Eanes da Carapinheira monteiro e guarda-mor da mata da “Botelha à Torre”. Seria, pois, um lugar de uma das freguesias medievais de Montemor. No século XVI, é frequente a citação do topónimo em cartas de emprazamento, podendo o seu desenvolvimento estar ligado à expansão da cultura do milho. A freguesia tem múltiplos lugares aglomerados e casais dispersos. Crê-se que o desmembramento dessas quintas, esteja na origem da atual área administrativa da Carapinheira, que, como curato, esteve anexada à paróquia de S. Miguel de Montemor, havendo ainda, em tempos idos, alguns lugares sujeitos a outras antigas freguesias de Montemor: Santa Maria de Alcáçova, Santa Maria Madalena, S. Martinho e S. Salvador. Carapinheira pertenceu aos duques de Aveiro, passando em 1759, para o Duque do Cadaval até 1834, altura em que é incorporada nos bens da coroa. Civilmente, pertenceu, sempre ao concelho de Montemor-o-Velho; no âmbito forense já pertenceu às comarcas da Figueira da Foz e Coimbra e, actualmente, a Montemor-o-Velho. Entretanto, pela divisão judicial, instituída por decreto de 12 de novembro de 1875, foi julgado de comarca que também incluía a freguesia de Seixo; o Decreto de 6 de agosto de 1896 instituiu o distrito de paz da Carapinheira, abrangendo também as freguesias de Arazede e Liceia. No dia 13 de julho de 1990, foi elevada à categoria de Vila.
Âmbito e conteúdo
Documentação relativa às atividades dos notários exercidas na Carapinheira. Contém, entre outros, livros de notas, registos de escrituras públicas, de testamentos, registos de testamentos e aprovação e depósito de testamentos cerrados, de reconhecimento de letra e assinatura, registos de protestos de títulos de crédito, registos de procurações, de certidões de missas, termos de abertura de sinais, assim como os documentos respeitantes aos livros de notas.
Sistema de organização
Organização por séries tipológicas; ordenação cronológica.
Idioma e escrita
Português
Instrumentos de pesquisa
Recenseamento e Inventário em Archeevo (aplicação informática para descrição arquivística).
Data de publicação
15/05/2021 09:18:16