Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento de Vila Pouca da Beira
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/AUC/MC/CVDSSVPB
Tipo de título
Atribuído
Título
Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento de Vila Pouca da Beira
Datas de produção
1780-05-06
a
1889-07-01
Dimensão e suporte
8 u.i. (6 liv.; 2 mç.): papel e pergaminho
Entidade detentora
Arquivo da Universidade de Coimbra
História administrativa/biográfica/familiar
O Convento do Desagravo do Santíssimo Sacramento de Vila Pouca da Beira é um edifício com características básicas arquitetónicas do séc. XVIII, possuindo um claustro de quatro arcos simples, com pilares de faixas lisas. É do Bispo de Coimbra, D. Francisco de Lemos de Faria Pereira Coutinho, a licença para a fundação do Convento do Desagravo concedida a 19 de agosto de 1780. Para a sua edificação foi escolhido o sítio chamado de S. José, onde existia uma capela que foi substituída pelas novas construções e respetiva cerca. A obra terá sido concluída cerca de 1800. Os fundadores, segundo a provisão régia e episcopal, foram “a Câmara, a Nobreza e o povo de Villa Pouca da Beyra”, que deram os terrenos e certas dotações. Canonicamente, foram fundadores Soror Maria Bárbara, que foi abadessa, e Soror Maria do Sado. Porém, a verdadeira fundadora e dinamizadora foi uma mulher do povo, Genoveva Maria do Espírito Santo, que faleceu a 31 de dezembro de 1821. Para fundar o Convento mencionado, recolheu esmolas, não só no país como na corte refugiada no Brasil, tendo recebido, ao que parece, jóias das mãos da Rainha D. Carlota Joaquina, que foram aplicadas na custódia. Em 1942, tomaram conta do Convento do Desagravo as religiosas Dominicanas Contemplativas, que desistiram do edifício em 1952, a favor da Junta Geral de Província. Transitou depois a sua posse para a Fundação Bissaya Barreto, que em julho de 2000 iniciou as obras de recuperação e adaptação do convento a unidade hoteleira.
Âmbito e conteúdo
Constituída, entre outros, por alvarás, autos, contratos, correspondência, cartas, demandas, emprazamentos, aforamentos, encomendas, petições, foros, inquirições, inventários, letras pontifícias, libelos, licenças, medições de prazos, memórias, privilégios, processos cíveis, procurações, provisões, quitações, recibos, requerimentos, sentenças, termos de fiança, inventário de bens imóveis, rendas, escrituras de capitais mutuados, livro de visitações entre outros.
Sistema de organização
Documentação não tratada arquivisticamente.
Idioma e escrita
Português
Instrumentos de pesquisa
Recenseamento
Data de publicação
13/05/2021 17:40:06