Paróquia de Mira

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Paróquia de Mira

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/AUC/PAR/MIR01

Tipo de título

Formal

Título

Paróquia de Mira

Datas de produção

1602  a  1911 

Dimensão e suporte

74 u.i.; papel

Entidade detentora

Arquivo da Universidade de Coimbra

História administrativa/biográfica/familiar

Terá sido o primeiro Governador de Coimbra, D. Sisnando, que entregou as terras de Mira a Soleima Godinho, sendo esta posse confirmada por D. Raimundo e D. Urraca, em fevereiro de 1095. Mais tarde, o mosteiro de Santa Cruz recebeu estas terras levando à criação de novos povoados. A antiga freguesia de São Tomé de Mira foi vigairaria da apresentação do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Em 1442, D. Pedro, Duque de Coimbra, concedeu autonomia administrativa a Mira e D. Manuel I dá-lhe foral em 28 de agosto de 1514, entregando o senhorio a Gonçalo Tavares, primeiro senhor de Mira. Este senhorio manteve-se na família dos Tavares até ao séc. XVIII, quando passou a integrar a Casa da Rainha até à extinção do regime senhorial (1833). Pertenceu ao distrito de Aveiro, em 1840. Foi cabeça de concelho extinto e incorporado no de Cantanhede por decreto de 7 de setembro de 1895; foi restaurado por decreto de 13 de janeiro de 1898.

Localidade

Localidade descritiva

Mira, Mira

História custodial e arquivística

A incorporação da documentação paroquial da diocese de Coimbra no AUC iniciou-se a partir de 1921, oriunda primeiramente do Seminário de Coimbra, e depois recolhida das diversas conservatórias de registo civil do distrito de Coimbra.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Transferência obrigatória findos os prazos legais (100 anos) todos os cinco anos. Proveniente do Seminário de Coimbra, na 1ª fase, em 1921, e a partir de então, de forma mais ou menos regular, da Conservatória do Registo Civil de Coimbra, de acordo com a legislação aplicável.

Âmbito e conteúdo

Documentação formada por livros que se agrupam em quatro séries: mistos (englobam registos de batismos, casamentos e óbitos ou apenas dois tipos dos registos anteriores); batismos; casamentos; óbitos e reconhecimentos e legitimações.

Sistema de organização

Organização original. Classificação por séries, pela tipologia documental, e ordenação cronológica dentro de cada série.

Condições de acesso

O acesso é livre, salvo exemplares em mau estado de conservação.

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

Inventário Colectivo dos Registos Paroquiais, vol. I, Centro e Sul; inventário em versão informática Archeevo (base de dados de descrição arquivística) na WEBpage do AUC.

Notas

Existem hiatos nos registos de batismos (1630-1644), de casamentos (1611-1612; 1685 - 1689) e de óbitos (1607-1613; 1686-1695).

Data de publicação

17/05/2021 22:04:49