Cartório Notarial de Espinhal
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/AUC/NOT/CNESP
Tipo de título
Atribuído
Título
Cartório Notarial de Espinhal
Datas de produção
1666
a
1766-05-04
Dimensão e suporte
35 u. i.; papel
Entidade detentora
Arquivo da Universidade de Coimbra
História administrativa/biográfica/familiar
Vários documentos dos séculos XIV e XV testemunham a antiguidade do Espinhal como povoação: um de 1306, que alude a uma "casa" no Espinhal; e outro de 4 de dezembro de 1346, que menciona a amplitude do topónimo. Espinhal foi vigairaria da apresentação do priorado de São Miguel de Penela. A riqueza mineral em ferro e cobre fez progredir a terra e levaram à criação da manufatura de fundição no Espinhal, Ribeira da Azenha e Trilho. No reinado de D. Manuel, esta atividade foi incluída nos bens da coroa, dadas as solicitações dos Descobrimentos. D. Maria I criou no Espinhal uma escola de ler, escrever e contar, pelo decreto de 27 de outubro. Aqui chegou mesmo a haver um professor de gramática latina. Em 1839, surge integrada na comarca da Lousã e em 1878 na comarca e julgado de Penela. Espinhal foi elevada à categoria de vila por decreto de 16 de julho de 1906.
Âmbito e conteúdo
A documentação é formada por uma única série – livros de notas -, que contém escrituras de compra e venda, testamentos, emprazamentos, arrendamentos, aforamentos, procurações, fianças, cessões de dívidas, dinheiro a juros, etc.
Sistema de organização
Organização por séries tipológicas; ordenação cronológica
Idioma e escrita
Português
Instrumentos de pesquisa
Recenseamento e Inventário em Archeevo (aplicação informática para descrição arquivística).
Data de publicação
17/05/2021 13:57:36