Colégio de São Tiago de Elvas

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Colégio de São Tiago de Elvas

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/AUC/MC/CSTE

Tipo de título

Formal

Título

Colégio de São Tiago de Elvas

Datas de produção

1611  a  1759 

Datas de acumulação

1502-1759

Dimensão e suporte

4 u. i. (3 cx., 1 liv.); papel e pergaminho

Entidade detentora

Arquivo da Universidade de Coimbra

História administrativa/biográfica/familiar

Colégio da Companhia de Jesus, com a invocação de São Tiago Maior, localizado em Elvas. A sua construção ter-se-á iniciado no séc. XVII com base nos bens que foram doados à Companhia de Jesus por D. Aldonça da Mota, primeira mulher de Diogo de Brito do Rio (de Elvas) e que eram formados por casas situadas em Elvas, nas ruas de São Lourenço, Olivença e Alcamim. Na igreja do colégio ficaram construídos os túmulos dos fundadores (a doadora dos bens e seu marido). O edifício foi inaugurado em 1692, tendo sido construido no mesmo local onde foi esteve erguida uma ermida, pelos cavaleiros de São Tiago, logo depois da conquista da cidade aos mouros. O rei D. Afonso VI doou à Companhia de Jesus essa ermida, em 1659, para ali ser construído o colégio. O padre Bartolomeu Dias (s. j.) foi o autor da traça do edifício que demorou largos anos a ser construído e que só viria a ser concluído depois de 1718. Após a extinção da Companhia de Jesus, em 1759, os bens do colégio foram arrestados para o Erário Régio. Em 1774, parte destes bens foram doados à Universidade de Coimbra. Com a extinção dos bens patrimoniais da Universidade, à semelhança do que se passou com os bens das ordens monásticas, viria a ser alienado esse património que reverteu, primeiramente, para os designados Bens Próprios Nacionais.

Âmbito e conteúdo

Inclui livro onde estão encadernados os designados “Títulos do Colégio” que ilustram a sua fundação e bens patrimoniais que permitiram a dotação do Colégio, nos quais se inserem os bens legados por D. Aldonça da Mota e seu marido Diogo de Brito do Rio. Neste volume estão encadernados, juntamente, alguns pergaminhos relativos aos referidos bens. Inclui informação sobre os bens patrimoniais localizados em Elvas e seus termos, nomeadamente herdades em Rio Torto, Azinheiro, Caia, Rebola, Lagarteira, Pena Clara, etc. O documento mais antigo, de 1502, é por sua vez um traslado de documento de 1484, relativo às herdades da Rebola, Lagarteira e Três Maravedis, sendo este documento anterior à fundação do Colégio, mas recebido como comprovativo da origem dos mesmos bens do Colégio. Inclui documentação avulsa que reflete a administração dos citados bens, nomeadamente uma Carta Régia (em pergaminho) de D. Manuel, de 4 de dezembro de 1512, dirigida ao juiz de fora de Moura, sobre a posse de parte da Herdade de Rio Torto.

Sistema de organização

Ordenação cronológica.

Instrumentos de pesquisa

Inventário

Data de publicação

16/05/2021 13:30:11