Colégio de São João Evangelista de Coimbra
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/AUC /MC/CSJECBR
Tipo de título
Controlado
Título
Colégio de São João Evangelista de Coimbra
Datas de produção
1522
a
1834
Datas de acumulação
1548 - 1834
Dimensão e suporte
7 u. i. (1 cx., 6 liv.); papel.
Extensões
1 Caixa
6 Livros
Entidade detentora
Arquivo da Universidade de Coimbra
História administrativa/biográfica/familiar
O colégio de S. João Evangelista de Coimbra, também designado Colégio dos Loios, foi fundado no ano de 1548 em casas que pertenciam ao Hospital Real de Nossa Senhora da Conceição que ficavam situadas na Praça de S. Bartolomeu.Inicialmente estes cónegos foram chamados pelo rei D. João III para administrarem o Hospital Real de Nossa Senhora da Conceição, que havia sido fundado em 1502, por D. Manuel I.Ao longo dos anos os cónegos foram reunindo doações e rendas com a finalidade de comprar um espaço para um novo edifício, perto da Universidade. Tal aconteceu, no ano de 1597, quando adquiriram umas casas perto do castelo para onde se mudaram.A 6 de maio de 1631 foi benzida a primeira pedra do seu edifício, que ficava situado no Campo da Feira, tendo assistido ao ato, entre outros, o reitor e lentes da Universidade de Coimbra.Em 1638 dão-se por terminadas as obras com a colocação da imagem do seu patrono, S. João Evangelista, na fachada principal do edifício do Colégio.No âmbito da "Reforma geral eclesiástica" de 1834, empreendida pelo ministro e secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, pelo Decreto de 30 de maio, foram extintos todos os colégios e a 9 de junho do mesmo ano foi feito o inventário e os seus bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.
Âmbito e conteúdo
A documentação deste fundo é relativa, em grande parte, à gestão financeira e patrimonial deste colégio.Os documentos são, na sua maioria, títulos de propriedades, privilégios, dotes, alvarás, e outros relacionados com a administração de pessoas e bens.
Sistema de organização
A documentação que se encontrava instalada em maços foi objeto de intervenção não só de análise de conteúdo, mas também do seu acondicionamento físico, a documentação foi sumariada e colocada em pastas.Toda a documentação foi identificada e está ordenada cronologicamente.
Idioma e escrita
Português
Notas de publicação
Referência bibliográficaCAPELO, Ludovina Cartaxo (2010) - Colégio de S. João Evangelista de Coimbra.
Notas
Após a extinção o edifício do Colégio passou para a posse da Universidade e no ano de 1848 para a posse do Estado, passando aí a funcionar o Governo Civil, a Junta da Província da Beira Litoral, a Direção de Finanças e a Polícia de Segurança Pública. A deflagração de um incêndio neste edifício, a 18 de novembro de 1943, leva a que os diversos serviços públicos que ali funcionavam começassem, dois dias depois, a ser transferidos.A 24 de novembro do mesmo ano, o Diário de Coimbra, noticiava a futura demolição do edifício onde funcionara o Governo Civil.
Data de publicação
14/05/2021 17:11:26