Convento de São Francisco da Ponte
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/AUC/MC/CSFP
Tipo de título
Formal
Título
Convento de São Francisco da Ponte
Datas de produção
1688
a
1832
Dimensão e suporte
3 u. i. (2 liv., 1 mç.); papel.
Entidade detentora
Arquivo da Universidade de Coimbra
História administrativa/biográfica/familiar
A origem deste convento franciscano remonta ao séc. XIII. D. Constança Sanches, filha natural do rei D. Sancho I, no seu testamento, lavrado em 1269, deixou um legado para a edificação do convento, que já então decorria, por si patrocinada, junto à ponte de Santa Clara, em Coimbra. A igreja do convento foi sagrada em 1362 pelo administrador da diocese de Coimbra, D. Vasco, arcebispo de Toledo. Devido a constantes inundações do rio Mondego que tornavam difícil a manutenção do edifício, foi necessário erguer um novo, em local mais seguro. Em 2 de maio de 1602 o bispo-conde de Coimbra, D. Afonso Castelo Branco, lançava a primeira pedra da construção do novo edifício que começou a ser feita junto ao designado monte da Esperança e que viria a ser inaugurado em 1609. Foi através de donativos e esmolas que a Ordem de S. Francisco obteve o dinheiro necessário para a construção; por Alvará de 28 de outubro de 1602, fora concedida autorização para peditório de esmolas, em todo o país.Com a extinção das ordens religiosas, por Decreto de 30 de maio de 1834, do ministro Joaquim António de Aguiar, o edifício do convento viria a ser vendido em hasta pública.
Âmbito e conteúdo
Inclui documentação avulsa, formada por contratos de obrigação de dinheiro a juros (1688-1832). Inclui também livro de registo de cópias de cartas patentes, enviadas, pelos provinciais e visitadores da ordem, a todos os mosteiros de religiosos e religiosas, da Província Franciscana de Portugal (1720-1748).
Sistema de organização
Ordenação cronológica.
Instrumentos de pesquisa
Inventário.
Notas
Depois da sua venda em hasta pública, o edifício do Mosteiro teve diversos destinos, entre os quais, o de uma fábrica de massas alimentícias e de uma fábrica de lanifícios. Depois de longos anos de degradação o edifício foi adquirido pela Câmara Municipal de Coimbra, em 1995, tendo sido projetado um centro cultural, cuja construção ainda decorre em 2014.
Data de publicação
16/05/2021 13:31:24