Convento de Santa Teresa de Jesus de Coimbra
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/AUC/MC/CSTJCBR
Tipo de título
Controlado
Título
Convento de Santa Teresa de Jesus de Coimbra
Datas de produção
1678
a
1879
Datas de acumulação
1739-1879
Dimensão e suporte
3 u. i. (2 cx., 1 liv.); papel.
Extensões
2 Caixas
1 Livro
Entidade detentora
Arquivo da Universidade de Coimbra
História administrativa/biográfica/familiar
O convento de Santa Teresa, em Coimbra, pertenceu ao ramo das Carmelitas Descalças.A 6 de junho de 1737, a Câmara de Coimbra concede a primeira licença para a sua construção no Casal do Chantre.Em 20 de janeiro de 1739, por provisão de D. João V, o convento é fundado e no dia 14 de fevereiro chegam as 11 religiosas oriundas de vários outros conventos da ordem que se instalam, provisoriamente, na Arregaça. A 1ª pedra foi lançada no dia 9 de abril de 1740. Em 23 de junho de 1744, as religiosas deixam as instalações precárias e entram no seu convento.O Decreto de 30 de maio de 1834 determinou a extinção de todos “os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas sujeitas aos respetivos bispos, até à morte da última freira”. Com a morte da última professa, a 6 de dezembro de 1893, o Carmelo de Santa Teresa recebeu um ofício da Direção Geral, datado de 9 dos mesmos mês e ano, ordenando a inventariação e arrecadação de todos os bens pertencentes ao extinto convento, pelos Próprios da Fazenda Nacional.Porém, a anunciada extinção não se veio a concretizar de imediato.Em 1897, a título excecional, as religiosas foram autorizadas a permanecer no convento, até que, em 1910, em consequência do Decreto de 8 de outubro, foi extinto e as professas foram dali expulsas. O Carmelo de Coimbra foi retomado em 1933, com diversas deambulações pela cidade. Só em 1946 é reconhecido o direito à posse do seu convento primitivo, regressando à sua casa em 1947, onde permanece até aos dias de hoje.
Âmbito e conteúdo
Este fundo é constituído, na sua grande maioria, por documentos referentes à gestão de conflitos e à administração patrimonial e financeira do convento.Nas seis séries documentais encontramos aforamentos, processos de arrematação de bens, escrituras de compra e venda, inventário orfanológico, registo de cobrança de foros e sentenças de diversa natureza e, ainda, à guisa de memorando, anotações relativas à fundação e instalação em Portugal de diversas ordens religiosas.
Sistema de organização
O acervo foi classificado em seis séries documentais, de acordo com a tipologia formal dos atos administrativos. Estas encontram-se ordenadas alfabeticamente, estando as unidades de instalação ordenadas cronologicamente dentro de cada série.
Idioma e escrita
Português
Data de publicação
13/05/2021 08:19:39