Mosteiro de São Paulo de Almaziva
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/AUC/MC/MSPAL
Tipo de título
Controlado
Título
Mosteiro de São Paulo de Almaziva
Datas de produção
1250
a
1312
Dimensão e suporte
1 u. i. (com 3 cad.); pergaminho.
Entidade detentora
Arquivo da Universidade de Coimbra
História administrativa/biográfica/familiar
O Mosteiro de São Paulo de Almaziva, ou São Paulo de Frades, era masculino, pertencia à Ordem de Cister e terá tido os seus primórdios no final do séc. XII, apesar de alguns autores afirmarem ter sido fundado em 1220 “por Fernando Peres, chantre de Lisboa, que fez doação à Ordem de Cister, das terras de Almaziva, ficando conhecido este mosteiro por S. Paulo de Almaziva”. A compra dessas terras e a sua doação ao mosteiro é confirmada em 1221 por D. Afonso II e pelo papa Honório III, pela Bula Religiosam vitam eligentibus. Nesse mesmo ano D. Pedro Soares, bispo de Coimbra, terá dado autorização para que o Mosteiro de São Paulo passasse a observar a reforma de Cister.No ano de 1544 foi suprimido e os seus bens e rendimentos foram anexados aos do Colégio de São Bernardo de Coimbra.
Âmbito e conteúdo
Cartulário com "cartas de vendas, doações e escambos das propriedades de Montemor e Granja de Alfarelos chamada a Granja Nova", Lordemão, Logo de Deus, entre outras.
Sistema de organização
Na única unidade de instalação, constituída por três cadernos, não se identificou qualquer critério ordenador do registo dos títulos.
Idioma e escrita
Latim e portugês
Instrumentos de pesquisa
Recenseamento
Unidades de descrição relacionadas
Completiva: PT, DGLAB, Mosteiro de São Paulo de Almaziva (F). Código de referência: PT/TT/MSPAL. Genérica: PT, AUC, Colégio de São Bernardo de Coimbra (F). Bens do Colégio (SR), Tombo dos Bens e Rendas do colégio de S. Bernardo de Coimbra 1108 – 1738 (U.I.), Cota: Col. S. Bernardo – 13.No termo de abertura pode ler-se “Tombo dos bens e rendas que tem e pertencem ao Mosteiro de São Paulo de Almaziva, no termo de Coimbra, e Antam e agora são do Real Colégio do Spirito Santo da Ordem de São Bernardo a quem está unido o dito Mosteiro. 1737”.Neste tombo, destacamos, a partir das folhas 382 vº e ss, a transcrição documentos relativos à proveniência dos bens do referido Mosteiro, começando por uma doação de D. Teresa, datada de 1108, da Quinta de Lordemão a Gonçalo Albano, a carta de venda dessas propriedades ao chantre Fernão Peres datada de 1221, a confirmação do rei Afonso II e a bula do papa Honório III, datada de 1221, autorizando a fundação do mosteiro, bem como outras de igual interesse para o conhecimento da instituição.
Notas de publicação
Referência bibliográfica"Ordens religiosas em Portugal: das origens a Trento: guia histórico". Dir. Bernardo de Vasconcelos e Sousa. Lisboa: Livros Horizonte, 2005. ISBN 972-24-1433-X. p. 114-115 MARQUES, José - A arquidiocese de Braga no séc. XV. Lisboa: INCM, (1988). (Temas Portugueses). p. 428. SANTOS, Maria José Azevedo - Vida e morte de um mosteiro cisterciense, São Paulo de Almaziva (hoje S. Paulo de Frades, c. Coimbra), séculos XIII-XVI, Lisboa, Colibri, 1998, p. 126-127.
Notas
Em 1559, o edifício do extinto mosteiro voltou a ser utilizado agora como residência do Reitor do Colégio de São Bernardo de Coimbra – religioso da ordem – com o intuito de apoiar espiritualmente a população residente nas imediações.
Data de publicação
16/05/2021 13:38:32