A Confraria da Rainha Santa Isabel, fundada em meados do séc. XVI, é uma associação católica de piedade e caridade, promoção do culto divino, sob patrocínio de Santa Isabel, tem a sua sede na igreja do Mosteiro de Santa Clara e, conforme Estatutos, tem, entre outros, os seguintes fins:
- Promover o culto divino em geral e em especial o culto religioso da Rainha Santa Isabel, mantendo-o e sustentando-o no seu templo;
- Manter em estado de conservação, decência e limpeza a sua igreja;
- Realizar solenes festas em honra da Padroeira de Coimbra;
- Exercer a caridade, subsidiando as Instituições de Beneficência e Obras de socorros a pobres, doentes e necessitados
Livro 2 das Actas e Eleições tem aprovação do novo compromisso, projecto de 1891, com a aprovação do Governador Civil e do bispo, com o intuito de reorganizar da Confraria (fl.9v.-11)
O livro 2 dos Anuais tem escrito o seguinte dizer: “Este livro é dos anuais e para nele se escreverem os nomes dos irmãos desta irmandade que esteve desde a era de 1831 até 1852 sem se fazer procissão nem também admitido irmão algum e só no dia 20 de Julho é que entraram os adiante neste mesmo escritos, e foi nomeada a nova Mesa que há-se funcionar para 1852 e para 1853. O novo procurador José Júlio César”.
Liv.2 Acta de 19 de Maio de 1892 (fl.22) Por despacho ministerial, foi mandado entregar por depósito à Confraria algumas alfaias e objectos pertencentes ao culto da Rainha Santa enquanto a Confraria tiver a seu cargo o culto da mesma Santa. O citado despacho foi comunicado à Repartição da Fazenda Distrital por ofício n.º 26.761 da 2ª Repartição da Direcção Geral dos Próprios Nacionais, em data de 19 de Abril do corrente ano, que se acha transcrito a folhas 32v. no Livro de Registo de Correspondência. De tudo se lavrou termo, com a descrição minuciosa dos objectos entregues à Mesa da Confraria, sendo remetido à Repartição da Fazenda e ficando uma cópia autenticada no arquivo da Confraria.
Foram juízes e presidentes: Pedro Viegas Ferraz (1814), José Teles (1815), Francisco António Duarte Montanha (1816), Bispo Conde (1817-1822), António José de Freitas Honorato (1852-1868), Francisco dos Santos Donato (1876-1883), Manuel de Jesus Lino (1881-1882, 1884-1888), António Garcia Ribeiro de Vasconcelos (1890-1893, 1908-1912, 1927-1931, 1933-1935), Francisco José de Sousa Gomes (1893-1904), José Pereira de Almeida (1922-1923), Sebastião Marques de Almeida (1925-1927), Manuel d’Abranches Martins (1927), João da Providência Sousa e Costa (1931-1933), D. António Antunes, bispo coadjutor (1935-1937), Abel de Mendonça Machado Araújo (1938-1941, 1944-1945), Alberto Ferreira da Silva (1942-1943), Domingos Braga da Cruz (1946-1949), Henrique Fernandes Ruas (1950-1951), Virgílio Joaquim de Aguiar (1952-1953), Inácio Ferreira da Cunha (1954-1955), Bento Rodrigues da Silva Marques (1956-1958), engenheiro José Reis Gonçalves (1959-1962), José Marques Correia Nunes (1963-1964), Mário Alberto dos Reis Faria (1967-1969), José Carlos de Sá Pereira do Lago (1971-1972, …-1995), Aníbal Pinto de Castro (1995-2010).
Foram juízas: Condessa de Canas (1876).
Foram escrivães e secretários: José Maria Osório (1814), José Xavier Teles (1815), Joaquim de Seixas (1816), Manuel José Pereira (1817), Tomás da Cunha (1818), Manuel Abílio Simões de Carvalho (1852-1873), Miguel António de Sousa Horta (1876), José Júlio César (1881-1888), António José da Costa (1889-1890), José Ferreira Barbedo Vieira (1891-1897), António Dias Themudo (1909-1913), António Augusto Marques Donato e António Augusto Lourenço (1925-1927), João Simões da Fonseca Barata (1927-1929), Albano Júlio Marques Perdigão (1928-1933), António Augusto Neves (1933-1935), Álvaro Marques Perdigão (1935-1937), Álvaro Pereira Forjaz de Sampaio (1838-1839), Carlos Alberto da Costa Reis (1940-1941), Francisco António Cardo Júnior (1942-1943), Joaquim António Garcia de Andrade (1944-1945), António Joaquim de Sampaio (1946-1947), Adrião Hermínio Ferreira do Amaral (1948-1951), alferes Jaime Alves Simões (1952-1955, 1963-1964), Eduardo Alves Pinho Simões (1956-1958), Manuel Correia (1959-1962), José Carlos de Sá (1967-1969), Silvino António Lança (1971-1972, 1995).
Foram escrivãs: Cândida Augusta Pessoa Leite (1876).
Foram vice-secretários: Januário Damasceno Ratto (1891-1893), José da Costa Braga (1893, 1896), João Pereira Machado (1927-1929), José Pereira Machado (1927-1929), Francisco da Costa Gaiato (1929-1930, 1931-1935), Adriano Marques (1929-1931), António Augusto Neves (1935-1937), Raul Mário da Silva (1938-1939, 1944-1947), Serafim Rodrigues de Jesus (1940-1941), Serafim Rodrigues de Jesus (1942-1943), Manuel Correia (1948-1949), José Maria Almeida Ribeiro Saraiva Donas Boto (1950-1951), Bento Rodrigues da Silva Marques (1952-1953), capitão Tristão da Cunha Caldeira Carvalhais (1954-1955), tenente António Dias da Silva (1956-1958), engenheiro Mário Jorge (1959-1962), engenheiro Luís Alberto Figueiredo do Vale (1963-1964), Nicolau Pinto dos Santos (1967-1969), Ernesto Domingues Soares Santos (1971-1972).
Foram procuradores da Irmandade: Luís Teotónio Clama, alferes (1778-1781), Francisco José dos Reis (1782-1783), Jerónimo Ferreira (1783-1784), Joaquim Gonçalves (1784), António de S. Bento (1785-1786), Manuel Pires (1786-1787), José Lopes (1787-1788), Manuel Nunes de Avelar (1788-1789), António Francisco da Conceição (1789), João da Silva (1790-1791), José António Saraiva (1791-1792), José Pedro Tavares (1792-1793), José António Saraiva da Fonseca, padre (1794-1795), António José da Rosa (1795-1796), António Alvares de Carvalho (1796), José Lopes (1797-1798, 1801), Manuel Freire (1798), Manuel Martins (1799-1800), José Rodrigues Troia (1799-1800), Diogo Francisco (1801), Manuel de Oliveira (1801), Francisco da Costa (1803), José Filipe Pereira (1804), José Joaquim Nunes de Avelar (1804-1806), José Caetano (1807-1808), João José da Conceição (1809; 1814-1815), Marcos José (1810), José de Santa Clara (1816-1819), Caetano da Assunção (1819-1820), José Fernandes (1820), João de Oliveira (1821), António Ferreira Rainho (1822), João António (1823), José Ferreira (1824), Manuel Duarte dos Casais (1824), António Alves de Carvalho (1825-1829), António Cardoso (1826), Custódio António Joaquim (1830), José Pires de Sousa (1831-1832), José Júlio César (1852-1880), José Gomes Pais (1881-1882, 1884-1888), José Ferreira Barbedo Vieira (1889-1890), Júlio Machado Feliciano (1891-1893), Francisco Maria de Sousa Nazaré Júnior (1895-1896), José de Sousa Feiteira (1909-1913), Sérgio Lopes de Campos (1925-1927), Caetano da Cruz Rocha (1927-1929), António Marques (1928-1933), José da Cruz Costa (1933-1935), Plínio de Abreu e Vasconcelos (1935-1937), Carlos Maria Mesquita (1938-1939, 1942-1943), Joaquim António Garcia de Andrade (1940-1941), José da Cruz e Costa (1944-1947), padre Abílio Costa (1948-1949), Manuel Correia (1950-1951), Bernardino Rodrigues da Costa (1952-1953, 1956-1958), Francisco Luís de Carvalho Galvão de Figueiredo (1954-1955), José Carlos de Sá (1959-1962), José Carlos de Carvalho Telo de Morais (1963-1964), José de Almeida Coelho (1967-1969), engenheiro Fernando Gomes da Costa (1971-1972).
Foram Procuradoras: Clara Leite da Silva Oliveira (1876),
Foram tesoureiros da Irmandade: João da Silva (1794), José Carvalho (1814-1815), António Bento (1816-1818), Joaquim Pedroso (1819), Manuel Rodrigues (1820), Manuel de Semide (1821), Joaquim de Oliveira (1822), José Lopes Pires (1823), Manuel de Oliveira de Bordalo (1824-1825), José de Santa Clara (1825-1830), António da Conceição (1830-1831), Joaquim Fernandes Rainho (1831), José Aires (1832), Joaquim António dos Santos (1852-1853), João Marques Perdigão (1854), António Pessoa (1855-1857), Domingos António de Freitas (1858-1878), Miguel Dias Barata (1881-1882, 1884-1888), Miguel José da Costa Braga (1895-1896), Francisco José da Costa (189