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Grémio dos Industriais de Panificação do Centro

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Grémio dos Industriais de Panificação do Centro

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/AUC/ASS/GIPC

Tipo de título

Atribuído

Título

Grémio dos Industriais de Panificação do Centro

Datas de produção

1936  a  1984 

Dimensão e suporte

4693 u. i.; papel

Entidade detentora

Arquivo da Universidade de Coimbra

História administrativa/biográfica/familiar

O Grémio dos Industriais de Panificação do Centro (GIPC) foi criado em 1941, pela Portaria n.º 9985, de 31 de dezembro, abrangendo as áreas geográficas dos distritos de Aveiro, Castelo Banco, Coimbra, Guarda, Leiria, Viseu e parte do distrito de Santarém. Sendo um organismo corporativo, de funcionamento e administração autónomo e com personalidade jurídica, exercendo funções de interesse público, o GIPC representava todos os elementos que o constituíam perante o Estado e os outros organismos corporativos. As suas principais atribuições eram orientar e disciplinar a industria e comércio do pão, com a finalidade de assegurar o interesse geral da mesma indústria, de proteger os respetivos associados contra a prática da concorrência desleal e de fazer respeitar o legítimo interesse dos consumidores; organizar a estatística do consumo, por concelhos, bairros ou freguesias e visar as requisições de farinhas feitas pelos associados às fábricas, depósitos ou revendedores, regulando o seu funcionamento em conformidade com as necessidades do abastecimento público; promover o cumprimento das leis, por parte dos mesmos agremiados, no que respeita à utilização das farinhas, trigos, qualidades, preço e peso do pão; promover em cooperação com Instituto Nacional do Pão, o progresso e aperfeiçoamento técnico da indústria e contribuir para a preparação profissional dos operários; promover a melhoria da condição do pessoal dos seus agremiados; exercer ação disciplinar sobre os agremiados. Consideravam-se associados do Grémio as entidades singulares e coletivas que exercessem ou viessem a exercer a indústria de panificação, desde que estivessem habilitadas a assumir essa indústria e esse comércio nos termos da lei e que tivessem sido coletadas pela respetiva contribuição industrial. Os órgãos sociais do GIPC eram a Direção e o Conselho Geral. A Direção do GIPC era composta por três vogais efetivos (e três substitutos) que entre si agregavam o presidente, o vice-presidente e o secretário. O Conselho Geral integrava os representantes das Delegações, eleitas pelos respetivos agremiados em assembleia geral. Funcionou até 12 de setembro de 1974, momento em que, a estrutura corporativa foi extinta pelo Decreto-Lei n.º 443/74, e os Grémios dos Industriais de Panificação deixaram de existir e são transferidos para o Instituto dos Cereais as suas atribuições, competências, ativos, passivos, serviços e pessoal. Surgem, então, as Associações Industriais do sector. Em Coimbra, é fundada a ACIP (Associação do Centro dos Industriais de Panificação).

Âmbito e conteúdo

A documentação inclui, entre outra, atas, classificação de serviço, correspondência, circulares recebidas, distribuição de farinhas, documentos de caixa, entrada de valores, farinhas requisitadas, fichas cadastrais, folhas de tesouraria, impostos, inquéritos, livros de caixa, livros de ponto, etc.

Sistema de organização

Organização por séries; ordenação cronológica. Documentação não tratada arquivisticamente.

Condições de acesso

Esta documentação, porque está depositada no Arquivo Automático da Universidade de Coimbra, tem que ser requisitada ao AUC com antecedência mínima de 15 dias antes da consulta.

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

Recenseamento

Data de publicação

15/05/2021 15:26:30